quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vida e Obra de Luís Vaz de Camões

Pessoas, prestem particular atenção nos temas que o autor desenvolveu em sua lírica


Vida e Obra de Luís Vaz de Camões

Poeta português. As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários.

Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida.

Da obra de Camões foram publicados, em vida do poeta, três poemas líricos, uma ode ao Conde de Redondo, um soneto a D. Leonis Pereira, capitão de Malaca, e o poema épico Os Lusíadas. Foram ainda representadas as peças teatrais Comédia dos Anfitriões, Comédia de Filodemo e Comédia de El-Rei Seleuco. As duas primeiras peças foram publicadas em 1587 e a terceira, apenas em 1645, integrando o volume das Rimas de Luís de Camões, compilação de poesias líricas antes dispersas por cancioneiros, e cuja atribuição a Camões foi feita, em alguns casos, sem critérios rigorosos. Um volume que o poeta preparou, intitulado Parnaso, foi-lhe roubado.

Na poesia lírica, constituída por redondilhas, sonetos, canções, odes, oitavas, tercetos, sextinas, elegias e éclogas, Camões conciliou a tradição renascentista (sob forte influência de Petrarca, no soneto) com alguns aspectos maneiristas. Noutras composições, aproveitou elementos da tradição lírica nacional, numa linha que vinha já dos trovadores e da poesia palaciana, como por exemplo nas redondilhas «Descalça vai para a fonte» (dedicadas a Lianor), «Perdigão perdeu a pena», ou «Aquela cativa» (que dedicou a uma sua escrava negra). É no tom pessoal que conferiu às tendências de inspiração italiana e na renovação da lírica mais tradicional que reside parte do seu génio.

Na poesia lírica avultam os poemas de temática amorosa, em que se tem procurado solução para as muitas lacunas em relação à vida e personalidade do poeta. É o caso da sua relação amorosa com Dinamene, uma amada chinesa que surge em alguns dos seus poemas, nomeadamente no conhecido soneto «Alma minha gentil que te partiste», ou de outras composições, que ilustram a sua experiência de guerra e do Oriente, como a canção «Junto dum seco, duro, estéril monte».


No tratamento dado ao tema do amor é possível encontrar, não apenas a adopção do conceito platónico do amor (herdado da tradição cristã e da tradição e influência petrarquista) com os seus princípios básicos de identificação do sujeito com o objecto de amor («Transforma-se o amador na cousa amada»), de anulação do desejo físico («Pede-me o desejo, Dama, que vos veja / Não entende o que pede; está enganado.») e da ausência como forma de apurar o amor, mas também o conflito com a vivência sensual desse mesmo amor. Assim, o amor surge, à maneira petrarquista, como fonte de contradições, tão bem expressas no justamente célebre soneto «Amor é fogo que arde sem se ver», entre a vida e a morte, a água e o fogo, a esperança e o desengano, inefável, mas, assim mesmo, fundamental à vida humana. A concepção da mulher, outro tema essencial da lírica camoniana, em íntima ligação com a temática amorosa e com o tratamento dado à natureza (que, classicamente vista como harmoniosa e amena, a ela se associa, como fonte de imagens e metáforas, como termo comparativo de superlativação da beleza da mulher, e, à maneira das cantigas de amigo, como cenário e/ou confidente do drama amoroso), oscila igualmente entre o pólo platónico (ideal de beleza física, espelho da beleza interior, manifestação no mundo sensível da Beleza do mundo inteligível), representado pelo modelo de Laura, que é predominante (vejam-se a propósito os sonetos «Ondados fios de ouro reluzente» e «Um mover d'olhos, brando e piedoso»), e o modelo renascentista de Vénus.
Temas mais abstractos como o do desconcerto do mundo (expresso no soneto «Verdade, Amor, Razão, Merecimento» ou na esparsa «Os bons vi sempre passar/no mundo graves tormentos»), a passagem inexorável do tempo com todas as mudanças implicadas, sempre negativas do ponto de vista pessoal (como observa Camões no soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»), as considerações de ordem autobiográfica (como nos sonetos «Erros meus, má fortuna, amor ardente» ou «O dia em que eu nasci, moura e pereça», que transmitem a concepção desesperançada, pessimista, da vida própria), são outros temas dominantes da poesia lírica de Camões.
No entanto, foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia, Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal, intercalando episódios narrativos com outros de cariz mais lírico, como é o caso do da «Linda Inês». Os Lusíadas vieram a ser considerados o grande poema épico nacional. Toda a obra de Camões, de resto, influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida, mas também noutras épocas, inclusivamente a actual. No século XIX, alguns escritores e pensadores realistas colaboraram na preparação das comemorações do terceiro centenário da sua morte, pretendendo que a figura de Camões permitisse uma renovação política e espiritual de Portugal.

Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572).



In: www.astormentas.com

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Classicismo – Verdadeiro (V) ou Falso (F)

1. O Classicismo representou uma ruptura completa com a Idade Média: o teocentrismo e todas as suas implicações foram totalmente abandonados.
2. Francisco Sá de Miranda foi o inventor da medida nova, juntamente com Petrarca e com Dante Alighieri.
3. Os versos decassílabos sempre foram tradicionalmente populares na Península Ibérica.
4. O Trovadorismo foi uma escola que privilegiou o sentimentalismo, a religiosidade e o subjetivismo, por isso pertence à tendência dionisíaca, enquanto o Classicismo, por valorizar a razão, pertence à tendência apolínea.
5. As Grandes Navegações contribuíram para aumentar a força do teocentrismo, na medida em que mostrou para o homem europeu o grande poder de Deus ao criar um mundo tão imenso.
6. Em O Príncipe, Maquiavel teoriza a respeito do Absolutismo, dos caminhos para se chegar ao poder e permanecer nele.
7. A expulsão dos mouros, a posição geográfica e as pesquisas náuticas explicam o pioneirismo lusitano nas Grandes Navegações.
8. Os limites cronológicos do Classicismo em Portugal são os anos de 1527 e 1580.
9. O gosto pela imitação dos clássicos greco-romanos fez do Classicismo uma literatura pouco inventiva.
10. A lírica camoniana é constituída toda ela por sonetos, forma poética composta por dois quartetos e dois tercetos.
11. Camões, como principal ícone do Classicismo, valorizou a tradição aristotélica em detrimento do neoplatonismo de Petrarca.
12. A ode é um poema de dicção heroica e eloquente.
13. O antropocentrismo encerra os conceitos de Homem-Integral, Homem-Aventura, Homem-Cortesão e Homem-Soldado.
14. As tentativas de fusão entre paganismo e cristianismo foram infrutíferas e foram responsáveis pela situação marginal da obra camoniana no contexto do Classicismo português.
15. O amor distante, não correspondido, a dor da morte, da perda e da ausência são temas da elegia.
16. O epitalâmio é um poema de caráter laudatório, não raro limitado pelo desejo de agradar ou bajular.
17. O Quinhentismo luso constituiu uma época bifronte, pela coexistência da cultura medieval e da cultura clássica.
18. É frequente a fusão de motivos católicos-cristãos com motivos pagãos nas produções artísticas renascentistas, e a esse procedimento dá-se o nome de fusionismo.
19. O platonismo se apresenta na obra lírica de Camões a partir da idealização da mulher e do amor, contudo é na busca pela perfeição formal que ele se insere no contexto renascentista, fazendo uso das formas fixas amplamente divulgadas por Petrarca, Alighierie e Boccaccio.
20. Camões busca a expressão de temas específicos, que tenham validade para o seu momento, para o seu tempo, sem se preocupar com sua validade para o homem futuro.
21. Para o homem do Renascimento, a busca do Supremo Belo se confunde com a busca do Bem Supremo, e ficam expressas através do conceito de kalokagathia da cultura helênica.
22. No contexto do século XVI, valorizava-se mais o racionalismo do que o empirismo, isto é, era mais importante o produto das elocubrações mentais do homem do que sua comprovação por meio da experiência.
23. A obsessão pela razão fez com que o homem do Renascimento negligenciasse o corpo, ocupando-se mais com as questões mentais e intelectuais.
24. Para o homem do século XVI o conceito de Beleza consiste na regularidade, na harmonia, na simetria e no equilíbrio das formas.
25. A burguesia era próspera economicamente, mas não possuía verniz intelectual e cultural, por isso a aristocracia continuou sendo a única classe que patrocinava as artes, atuando como mecenas.
26. Uma das bases do pensamento de Lutero é a ideia de que o homem é salvo através da fé, o que diminui o poder da hierarquia eclesiástica e, consequentemente, do próprio papa.
27. A Reforma de Martinho Lutero consistiu numa série de medidas, dentre elas a permissão do casamento para os padre, a abolição dos sacramentos, com exceção do batismo e da eucaristia e o uso da língua alemã nos ofícios religiosos em lugar do latim.
28. De 1545 a 1563, realizou-se o Concílio de Trento, onde foram definidas as medidas da igreja de Roma para conter o avanço do protestantismo. Tais medidas repousaram no seguinte tripé: a criação da Companhia de Jesus, a instituição da Inquisição e a organização do Índex.
29. O verso “Alma minha gentil, que te partiste” é um decassílabo sáfico.
30. O uso do soneto, da medida nova, das cadências rigorosamente marcadas, tais como o heroico (6-10) e o sáfico (4-8-10) e dos sofisticados esquemas de rima não impedem a sensação de espontaneidade da lírica camoniana mas, pelo contrário, constituem o suporte que garante sua melodia e musicalidade admiráveis.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

FORMAS LITERÁRIAS DO RENASCIMENTO

  1. SONETO: composição em forma fixa com 14 versos, dispostos em 4 estrofes ( ou estâncias), sendo 2 quartetos e 2 tercetos. De origem controversa (possivelmente provençal), teve em Petrarca o poeta que lhe fixou uma forma e um conteúdo que a tornaram modelares em toda a Europa. O soneto petrarquista é composto em decassílabos, com as rimas dispostas no sistema ABBA - ABBA (rimas interpoladas ou opostas) - CDE - CDE ou, nos tercetos, CDC - DCD (rimas intercaladas, ou alternadas, ou cruzadas). O desenvolvimento da ideia subordina-se ao limite das estrofes, e se faz por períodos que se contêm rigorosamente em cada uma das estâncias, de forma que o fim de cada estrofe é marcado por uma pausa nítida. O último verso, mais elevado e de cadência mais elaborada, deve fechar a composição sintetizando o seu desenvolvimento. É a chamada chave de ouro.
  2. TERCETO: composição em estrofes de três versos, com rima entrecruzada, de modo que o primeiro verso rima com terceiro, o segundo com o quarto e com o sexto, quinto com o sétimo e com o nono e assim por diante (ABA-BCB-CDC-DED-EFE etc.). Após o último terceto de cada série, acrescenta-se um verso, que rima com o intermediário da estrofe precedente (X-Y-X-Y) e que pode ficar isolado ou se aglutinar, formando, então, um quarteto.
  3. SEXTINA: composição de estrutura complexa, disposta em 6 estrofes de 6 versos (a esse tipo de estrofe dá-se o nome de sextilha), arrematadas por um terceto. Com o tempo, foi perdendo a rigidez formal até se confundir com a sextilha (qualquer sistema com estrofes de 6 versos).
  4. OITAVAS: também denominada oitava real, oitava-rima ou oitava heroica, designa o poema ou estrofe de 8 versos decassílabos, dispostos segundo um esquema fixo de rima (ABABABCC).
  5. ODE: na Grécia Antiga, designava o poema destinado ao canto de tom heroico e eloquente. Presta-se tanto à glorificação de feitos épicos (ode triunfal, à maneira do grego Píndaro), como à expressão da experiência pessoal ou íntima (ode ligeira, de Safo ou de Horácio).
  6. ELEGIA: cultivada desde a Antiguidade, associava-se, em suas origens, ao canto plangente em honra dos mortos. Modernamente, designa a poesia lírica, de forma variável, versando sobre os sentimentos, especialmente os dolorosos, despertados pela morte, perda ou ausência. Sempre vinculado à ideia de lamento e pranto, a elegia incorporou também a temática amorosa, o amor distante ou não-correspondido.
  7. CANÇÃO: genericamente, designa a composição poética destinada ao canto. Consiste numa série de estrofes de número regular de versos, arremada por uma estrofe menor, que condensa o sentido das anteriores ou na qual o poeta dedica o poema à bem-amada (ofertório).
  8. ÉCLOGA ou ÉGLOGA: composição de tema pastoril e campestre, em forma dialogada.
  9. EPÍSTOLA: além do sentido vulgar de carta e da denominação bíblica que dá aos escritos dos apóstolos a um grupo social, no sentido que aqui nos interessa, era a composição poética destinada geralmente a um amigo ou mecenas, em linguagem próxima do cotidiano, tratando de variados assuntos, literários, filosóficos, morais, políticos, amorosos, sentimentais etc.
  10. EPIGRAMA: composição poética breve, na qual se expressa com precisão, engenhosidade e agudeza um só pensamento principal, geralmente de teor festivo, satírico ou picante.
  11. EPITALÂMIO: poema ou canto de louvor aos que contraem núpcias. Exemplifica o lirismo de circunstância, muitas vezes limitado pelo desejo de agradar, bajular.
  12. EPICÉDIO: variante da elegia, designava, entre os gregos, o canto plangente pronunciado na cerimônia dos funerais, estando o corpo presente. Mais tarde, o termo passou a se aplicar a qualquer composição poética em memória de um morto ilustre.

domingo, 12 de outubro de 2008

Pessoal o"o auto da barca do inferno" download aqui!

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Prova sobre "O Mundo de Sofia" - o que estudar? - última semana de outubro

Prova sobre "O Mundo de Sofia" - o que estudar?

  • O conceito de filosofia, isto é, o que é filosofia, o que significa filosofar, ter uma atitude filosófica ante a vida;
  • Quais são as diferenças de comportamento entre o filósofo e as pessoas comuns;
  • A passagem da visão mítica do mundo (mitologia) para a visão filosófica, isto é, racional;
  • O projeto dos primeiros filósofos (os chamados filósofos da natureza), isto é, qual era a pergunta que eles se faziam, o que queriam descobrir, que desafio colocavam para si mesmos?;
  • Tales, p. 45;
  • Anaximandro, p. 45;
  • Anaxímenes, p. 46;
  • Os Eleatas - Parmênides, p. 46;
  • Heráclito, p. 47;
  • Empédocles, p. 49;
  • Anaxágoras, p. 51;
  • Demócrito, p. 52;
  • Observação: procurem verificar quais são as semelhanças e diferenças entre esses pensadores; procurem observar a progressão que ocorre desde Tales até Demócrito.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

REVISÃO DE LITERATURA – TROVADORISMO E HUMANISMO

REVISÃO DE LITERATURA – TROVADORISMO E HUMANISMO

A-) Use “T” para Trovadorismo e “H” para Humanismo:

( ) Cantiga de Guarvaia, primeiro documento em Língua Portuguesa, escrita por Paio Soares de Taveirós;
( ) Cancioneiro Geral, compilação de poemas feita por Garcia de Resende;
( ) Poesia associada à música, acompanhada por instrumentos como a cítara, a guitarra, o alude, a flauta;
( ) Dramaturgia de caráter alegórico, através da qual se formaliza o preceito “ridendo castigat mores”;
( ) Novelas de cavalaria, narrativas que giram em torno das peripécias de um cavaleiro que luta pela coroa e em nome de Deus;
( ) Presença de uma crescente valorização do homem bem como de sua ação sobre a Terra;
( ) Sociedade de caráter estamental, na qual não há a possibilidade de ascensão através do acúmulo de bens;
( ) Fernão Lopes, considerado como o fundador da historiografia em Língua Portuguesa;
( ) Equilíbrio entre teocentrismo e antropocentrismo;
( ) Período literário inaugurado e 1418, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo;


B-) Use “V” para verdadeiro e “F” para falso:


( ) O cantor das cantigas era chamado de trovador enquanto o compositor, de jogral;
( ) D. Dinis (1261 – 1325) foi um ferrenho e pertinaz perseguidor dos trovadores e dos jograis, constituindo-se numa das forças responsáveis pelo colapso da produção lírica trovadoresca;
( ) As cantigas trovadores foram escritas em galego-português, o que reitera a unidade lingüística existente entre Portugal e Galiza (reino situado ao norte de Portugal);
( ) No Cancioneiro de Santa Maria, foram arregimentadas produções de Afonso X, rei de Castela, as quais tematizam os milagres da Virgem Maria;
( ) As cantigas de amigo são originárias do sul da França e são exemplo da forte influência que a cultura francesa exerceu sobre a cultura portuguesa;
( ) As cantigas de amor são originárias da Península Ibérica e constituem a manifestação mais antiga e original do lirismo português;
( ) O erotismo das canções provençais foi barrado na Península Ibérica pelo platonismo cristão que aproximou a mulher da imagem da Virgem;
( ) Tudo o que sabemos da produção literária de Portugal na Idade Média está nos cancioneiros, de maneira que não há nenhuma permanência de traços da literatura daquela época na produção hodierna;
( ) Em novelas de cavalaria como Amadis de Gaula verifica-se uma diluição do amor erótico nas malhas do idealismo platônico cristão, tal como acontece nas cantigas de amor;
( ) As novelas de cavalaria são mais realistas, por esse motivo o amor carnal se concretiza nelas, o que inviabiliza a configuração do amor cortês convencional;
( ) As novelas de cavalaria são oriundas das antigas canções de gesta, longos poemas narrativos sobre os feitos heróicos de um cavaleiro;
( ) Se, durante o Trovadorismo, a Igreja e os reis foram os principais patrocinadores das artes, agora, no Humanismo, os artistas ficaram abandonados, pois os burgueses se preocupam com questões mais práticas do que a arte, tais como as do intercâmbio comerciais, por exemplo;
( ) A crônica de Fernão Lopes é bastante influenciada pelas novelas de cavalaria na medida em que coloca os reis e os cavaleiros como os principais agentes de transformação da história;
A poesia contida no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende apresenta um lirismo amoroso sutil e sofisticado, fortemente influenciado pelo poeta italiano Petrarca;
A dramaturgia vicentina é conservadora, pois expressa o desejo de manutenção dos valores católicos tipicamente medievais ora em decadência.

A-) Use “T” para Trovadorismo e “H” para Humanismo:

( ) Cantiga de Guarvaia, primeiro documento em Língua Portuguesa, escrita por Paio Soares de Taveirós;
( ) Cancioneiro Geral, compilação de poemas feita por Garcia de Resende;
( ) Poesia associada à música, acompanhada por instrumentos como a cítara, a guitarra, o alude, a flauta;
( ) Dramaturgia de caráter alegórico, através da qual se formaliza o preceito “ridendo castigat mores”;
( ) Novelas de cavalaria, narrativas que giram em torno das peripécias de um cavaleiro que luta pela coroa e em nome de Deus;
( ) Presença de uma crescente valorização do homem bem como de sua ação sobre a Terra;
( ) Sociedade de caráter estamental, na qual não há a possibilidade de ascensão através do acúmulo de bens;
( ) Fernão Lopes, considerado como o fundador da historiografia em Língua Portuguesa;
( ) Equilíbrio entre teocentrismo e antropocentrismo;
( ) Período literário inaugurado e 1418, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo;


B-) Use “V” para verdadeiro e “F” para falso:


( ) O cantor das cantigas era chamado de trovador enquanto o compositor, de jogral;
( ) D. Dinis (1261 – 1325) foi um ferrenho e pertinaz perseguidor dos trovadores e dos jograis, constituindo-se numa das forças responsáveis pelo colapso da produção lírica trovadoresca;
( ) As cantigas trovadores foram escritas em galego-português, o que reitera a unidade lingüística existente entre Portugal e Galiza (reino situado ao norte de Portugal);
( ) No Cancioneiro de Santa Maria, foram arregimentadas produções de Afonso X, rei de Castela, as quais tematizam os milagres da Virgem Maria;
( ) As cantigas de amigo são originárias do sul da França e são exemplo da forte influência que a cultura francesa exerceu sobre a cultura portuguesa;
( ) As cantigas de amor são originárias da Península Ibérica e constituem a manifestação mais antiga e original do lirismo português;
( ) O erotismo das canções provençais foi barrado na Península Ibérica pelo platonismo cristão que aproximou a mulher da imagem da Virgem;
( ) Tudo o que sabemos da produção literária de Portugal na Idade Média está nos cancioneiros, de maneira que não há nenhuma permanência de traços da literatura daquela época na produção hodierna;
( ) Em novelas de cavalaria como Amadis de Gaula verifica-se uma diluição do amor erótico nas malhas do idealismo platônico cristão, tal como acontece nas cantigas de amor;
( ) As novelas de cavalaria são mais realistas, por esse motivo o amor carnal se concretiza nelas, o que inviabiliza a configuração do amor cortês convencional;
( ) As novelas de cavalaria são oriundas das antigas canções de gesta, longos poemas narrativos sobre os feitos heróicos de um cavaleiro;
( ) Se, durante o Trovadorismo, a Igreja e os reis foram os principais patrocinadores das artes, agora, no Humanismo, os artistas ficaram abandonados, pois os burgueses se preocupam com questões mais práticas do que a arte, tais como as do intercâmbio comerciais, por exemplo;
( ) A crônica de Fernão Lopes é bastante influenciada pelas novelas de cavalaria na medida em que coloca os reis e os cavaleiros como os principais agentes de transformação da história;
A poesia contida no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende apresenta um lirismo amoroso sutil e sofisticado, fortemente influenciado pelo poeta italiano Petrarca;
A dramaturgia vicentina é conservadora, pois expressa o desejo de manutenção dos valores católicos tipicamente medievais ora em decadência.A-) Use “T” para Trovadorismo e “H” para Humanismo:

( ) Cantiga de Guarvaia, primeiro documento em Língua Portuguesa, escrita por Paio Soares de Taveirós;
( ) Cancioneiro Geral, compilação de poemas feita por Garcia de Resende;
( ) Poesia associada à música, acompanhada por instrumentos como a cítara, a guitarra, o alude, a flauta;
( ) Dramaturgia de caráter alegórico, através da qual se formaliza o preceito “ridendo castigat mores”;
( ) Novelas de cavalaria, narrativas que giram em torno das peripécias de um cavaleiro que luta pela coroa e em nome de Deus;
( ) Presença de uma crescente valorização do homem bem como de sua ação sobre a Terra;
( ) Sociedade de caráter estamental, na qual não há a possibilidade de ascensão através do acúmulo de bens;
( ) Fernão Lopes, considerado como o fundador da historiografia em Língua Portuguesa;
( ) Equilíbrio entre teocentrismo e antropocentrismo;
( ) Período literário inaugurado e 1418, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo;


B-) Use “V” para verdadeiro e “F” para falso:


( ) O cantor das cantigas era chamado de trovador enquanto o compositor, de jogral;
( ) D. Dinis (1261 – 1325) foi um ferrenho e pertinaz perseguidor dos trovadores e dos jograis, constituindo-se numa das forças responsáveis pelo colapso da produção lírica trovadoresca;
( ) As cantigas trovadores foram escritas em galego-português, o que reitera a unidade lingüística existente entre Portugal e Galiza (reino situado ao norte de Portugal);
( ) No Cancioneiro de Santa Maria, foram arregimentadas produções de Afonso X, rei de Castela, as quais tematizam os milagres da Virgem Maria;
( ) As cantigas de amigo são originárias do sul da França e são exemplo da forte influência que a cultura francesa exerceu sobre a cultura portuguesa;
( ) As cantigas de amor são originárias da Península Ibérica e constituem a manifestação mais antiga e original do lirismo português;
( ) O erotismo das canções provençais foi barrado na Península Ibérica pelo platonismo cristão que aproximou a mulher da imagem da Virgem;
( ) Tudo o que sabemos da produção literária de Portugal na Idade Média está nos cancioneiros, de maneira que não há nenhuma permanência de traços da literatura daquela época na produção hodierna;
( ) Em novelas de cavalaria como Amadis de Gaula verifica-se uma diluição do amor erótico nas malhas do idealismo platônico cristão, tal como acontece nas cantigas de amor;
( ) As novelas de cavalaria são mais realistas, por esse motivo o amor carnal se concretiza nelas, o que inviabiliza a configuração do amor cortês convencional;
( ) As novelas de cavalaria são oriundas das antigas canções de gesta, longos poemas narrativos sobre os feitos heróicos de um cavaleiro;
( ) Se, durante o Trovadorismo, a Igreja e os reis foram os principais patrocinadores das artes, agora, no Humanismo, os artistas ficaram abandonados, pois os burgueses se preocupam com questões mais práticas do que a arte, tais como as do intercâmbio comerciais, por exemplo;
( ) A crônica de Fernão Lopes é bastante influenciada pelas novelas de cavalaria na medida em que coloca os reis e os cavaleiros como os principais agentes de transformação da história;
A poesia contida no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende apresenta um lirismo amoroso sutil e sofisticado, fortemente influenciado pelo poeta italiano Petrarca;
A dramaturgia vicentina é conservadora, pois expressa o desejo de manutenção dos valores católicos tipicamente medievais ora em decadência.